Zer0 Sekai

Zer0 Sekai

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um lugar um tanto, perfeito.

Preciso de um lugar bonito, agradável e que refute qualquer tristeza e melancolia.
Preciso de um lugar lindo, algo que até a imaginação duvide dele.
Preciso dos campos elísios, do céu azul e limpo, de uma arvore que promova vida.
Preciso de nada mais do que seu amor, doce senhorita.
Preciso de um apertar de mãos, de um abraço e de um amasso.
Preciso de uma ligação sua, uma chamada, o brilho de seu rosto ao luar.
Preciso de você em meus devaneios, preciso de sua luz em meio as trevas do obscuro em meu redor.
Preciso de sua ajuda para ir contra o nebuloso e o assustador.
Preciso de seus olhos de mel, doces e maravilhosos de se ver.
Preciso de seu carinho, de sua companhia quando o dia amanhecer.
Preciso estar em um lugar, não importa qual só quero você.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fim - escrito por mim, Keitaro

Fim
Se começou, vou dar um fim.
Obrigado por me amar, você foi a melhor.
Sonhe comigo algum dia.
Acho que vou partir deste mundo de dor e sofrimento, me pouparei de ouvir crianças chorando, de homens morrendo, de mães tristes chorando por seus filhos que faleceram cedo por tiros e balas perdidas.
Assim como essas balas, eu estou perdido, sem rumo e a morte é a única certeza da vida humana. Ela sempre vem vestida de preto, gritando seu nome e gentilmente lhe convidando à mesa.
De que adianta ficar no mundo dos homens? Parar? Vou parar.
Vou parar de viver uma vida triste desprezado pelos meus irmãos e tentado pelo desejo de morte, tragado como um velho a fumar seu cachimbo da tarde.
 Me sinto uma cadeira sem pernas, seria mais fácil sentar no chão nessas condições e já no chão já me encontro. Coração, belo companheiro você é.
 Me trái e engana-me até o ultimo segundo, meu corpo já não pertence mais a este mundo. Fim, triste fim espera por mim.

Devaneios - Escrito por mim, Keitaro.

Autor: Keitaro (que diferença vai fazer em saber meu nome?)

Devaneios

Olá tolo mortal que lê isto. Sinceramente, não se dê ao trabalho de ler o que este ser humano aqui escreve.
Vida, triste dom de viver. O que eu faço amigo? Pulo de uma ponte? Pulo de um prédio? Ou quem sabe, pulo avante um trem em movimento? Dúvidas cruéis meu amigo, dúvidas muito cruéis.
Sinto-me vazio, solitário. Sinto-me uma freira que perdeu a fé em seu santo, um padre que desistiu de sua vida sacerdotal, um sábio que ateou fogo em suas próprias anotações e livros, um gato que abusou de todas as suas sete vidas e também me sinto um bêbado que deixa a família com fome e usa o seu dinheiro para sustentar o vício que só corrompe a sua alma.
Sentiu como complicada é a cabeça deste escritor caro amigo? Minha vida se resume a uma taça vazia que ainda não foi cheio com o doce vinho da felicidade. Sempre que eu quero melhorar, acabo por maltratar meus amigos e deixá-los de lado, não dou valor aos outros seres humanos que tentam me animar em meio a tristeza, não divido meus problemas com eles e também não divido minhas alegrias, quando eu as tenho.
Em meios devaneios, sinto cada vez mais o mar destruindo a carranca de meu navio e destruindo a beleza dele. Já vi sereias, das mais lindas possíveis, mas perigosas e até voluptuosas.
Alguém me entende? Alguém consegue descobrir o que se passa nessa mente triste? Vão todos para o inferno, todos aqueles que julgam saber tudo sobre mim e de fato nada sabem! Só desejo eu o aconchego de minha casa e meu sofá, um cd de Jimi Hendrix e muitas senhoritas a me estapearem o rosto, só peço a Deus uma espada e um manual ensinando a usá-la.